Líderes Sustentáveis
ONDE: Gramado, RS
22 e 23 de abril de 2025
QUERO SABER MAISPara investir na agenda ambiental do agronegócio é indispensável contar com ações de ESG. Do inglês, a sigla se refere a uma governança com três pilares: o sustentável, o ambiental e o social. Quer saber como o ESG impacta o agronegócio? O Entre Solos conta para você!
Através das práticas de ESG no campo, o agricultor pode garantir selos sustentáveis para os seus produtos. Com isso, ele pode conquistar vantagens no mercado, como menores taxas de juros e facilitação de acesso ao crédito, já que algumas instituições financeiras oferecem menores taxas a quem adota uma agenda favorável ao meio ambiente.
Além disso, outras portas se abrem, como a do mercado internacional. Isso acontece porque países desenvolvidos são mais rígidos para estabelecer relações exteriores através de compra de commodities. Uma das maneiras de facilitar estas conexões é garantir, de forma transparente, uma agenda sustentável. Ou seja: selos ESG também são capazes de promover de maneira mais efetiva relações com parceiros estrangeiros.
Estas ações impactam positivamente o retorno financeiro dos agricultores. Com investimento no mercado internacional e a certificação ESG dos produtos, a expectativa é de que a empresa cresça cada vez mais. Mas as vantagens de adotar práticas ESG não param por aí. Os benefícios ambientais da propriedade são nítidos e agregam impactos positivos e qualidade de vida, como o replantio de árvores, recuperação de rios, criação de áreas de preservação ambiental, entre outros.
Há muitos benefícios que um investimento conjunto em estratégias ambientais, sociais e de governança podem trazer. As táticas para cuidar da sustentabilidade, gerenciar melhor o ambiente de trabalho e as relações com as pessoas e garantir regulação das ações corporativas já estão na agenda da maioria das empresas, sejam elas do agronegócio ou não, pois todos os setores da economia afetam o meio ambiente de alguma forma. Alguns fatores aceleraram a necessidade das empresas de se adequarem ao ESG, como, por exemplo: crise e mudanças climáticas; impactos do desmatamento; ameaça às espécies animais em extinção; busca pela eficiência energética; ameaças de infrações aos direitos dos funcionários e dos consumidores etc.
Analistas, investidores, diretores e Conselhos de Administração estão cada vez mais atentos aos investimentos sustentáveis como indutores de crescimento no futuro.
Ademais, essas práticas podem contribuir para a profissionalização do agronegócio. Através do ESG, é possível levar práticas do ambiente urbano para o rural, de modo que melhore as práticas de plantio, gestão de custos, controle organizacional e, consequentemente, aumente os investimentos.
E os resultados positivos não acontecem apenas pelo meio financeiro: também há premiações que melhoram o status dos agricultores que investem em ESG. Em fevereiro desse ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária premiou 27 empresas e cooperativas do agronegócio por boas práticas de sustentabilidade.
O Selo Verde foi entregue a 11 empresas que tiveram o reconhecimento pela primeira vez. Enquanto isso, 16 alcançaram a renovação do certificado, o Selo Amarelo. Todas podem usar a marca do Selo em seus produtos, sites comerciais, propagandas e publicações.
Com isso, o Mapa explica que estas empresas podem ganhar com o “reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; o aumento motivacional da equipe e prestadores de serviços; melhor classificação de risco em operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais; maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG.Com todos os pontos positivos, investir em ESG é contribuir para o futuro de sucesso dos agricultores.
Principais fontes: Blog Climate Field; Ministério da Agricultura e Pecuária; Estadão Canal Agro; Exame
Foto: Pexels
Selo: MAPA
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